🔴🔵 Rotas Liberais
As Rotas Liberais decorreram este fim-de-semana em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim, com a presença de João Cotrim de Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal. Foram três dias, com várias visitas e eventos que permitiram um contacto com a população local e constatar as suas preocupações e sugestões para melhorar o país.
No sábado de manhã, numa visita ao Mercado Municipal da Póvoa de Varzim e num encontro com os representantes do sector das pescas, Cotrim de Figueiredo conclui que “existe excesso de regulamentação, por vezes absurda e discriminatória, como a imposição de cada tripulação ter de ser composta por 60% de trabalhadores nacionais. Se a mão-de-obra é outro factor crítico para os empresários, este tipo de quotas torna-se um pesadelo. A opção, infelizmente, passa por não pescar. A legislação não pode ser inimiga dos pescadores”.
Os chamados nómadas digitais têm cada vez mais impacto nas economias locais. Foram tantos os exemplos de sucesso que Gonçalo Hall, maior referência nacional do nomadismo digital, Ricardo Valente, vereador com os pelouros da economia e do empreendedorismo da Câmara Municipal do Porto e João Cotrim de Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, partilharam num debate com sala cheia no Centro de Memória de Vila do Conde.
“Foi possível confirmar que há um país que não se conforma. Um país que, mesmo estando cansado do colete de forças do bipartidarismo, não baixa os braços. Um país que empreende e corre riscos. Um país que recusa a fatalidade da mão estendida, que gera riqueza e que cria emprego. Um país que percebe que a mobilidade social é um desígnio de todos e não uma promessa vazia de um Estado falhado, que só serve para alimentar discursos populistas à esquerda e à direita, referiu o presidente da Iniciativa Liberal durante uma arruada em Vila do Conde, o DestrAVE liberal, com membros de diversos núcleos liberais do Vale do Ave.
Na visita à AgroSemana e após a conversa com os representantes do sector agrícola, a AGROS – União de Cooperativas de Produtores de Leite, presidida por Idalino Leão, João Cotrim de Figueiredo afirma que “Os agricultores e as suas empresas estão cansados do excesso de regulamentação e de burocracia, estão a ser sufocados pelo preço dos combustíveis (até por comparação com os que são praticados na vizinha Espanha), estão assustados com a escassez de água, e de António Costa e de Maria do Céu Antunes só obtêm respostas vãs ou, pior, um insultuoso silêncio. A ministra da agricultura continua em parte incerta. Numa altura de crise, o seu paradeiro é desconhecido. É urgente encontrá-la. As empresas agrícolas geram riqueza, criam postos de trabalho e merecem uma titular da pasta com quem possam tratar dos problemas que enfrentam. A agricultura não pode ser o parente pobre das políticas públicas.”
Refere ainda que: “Portugal precisa de mais pessoas como Manuel Ramos. E tem de reconhecer e acarinhar quem vê oportunidades, cria valor, gera bem-estar e orgulha os seus concidadãos. E para termos mais pessoas como Manuel Ramos precisamos de menos e melhor estado.”, após a visita à empresa “Nelo”, em Vila do Conde.
As Rotas Liberais terminaram com uma visita ao Grupo Bodegão, na Póvoa de Varzim.
Foram três dias em que “No terreno, junto de quem faz o país andar para a frente, foi possível constatar que as pessoas esperam mais de quem as governa, mas também pede melhores políticas a quem cabe apresentar uma alternativa a um PS desnorteado, sem ideias e incapaz de mais do que a mediocridade”, conclui Cotrim de Figueiredo.